A publicidade infantil é um tema bastante delicado, afinal, é regulada por lei, justamente para garantir que não sejam abordados temas e técnicas prejudiciais para os pequenos. Apesar disso, ela tem um forte potencial de conversão e, por isso, vale a pena explorar as possibilidades para aumentar as vendas.
Fazer marketing para crianças é, sobretudo, um jogo de ludicidade. No entanto, para atingir os objetivos é preciso ficar de olho em algumas dicas e fugir de erros básicos.
O que é uma criança
Antes mesmo de explicar o que é publicidade infantil, seus efeitos e suas particularidades, precisamos conceituar algo importante para entender melhor esse mercado.
Segundo o Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA), um indivíduo é considerado criança quando tem idade inferior a 12 anos completos. Após isso, passa a ser considerado adolescente, até os 18 anos completos.
Portanto, a publicidade infantil é a voltada para o público-alvo de até 12 anos.
O que é publicidade infantil
A publicidade infantil é qualquer divulgação de produto ou serviço voltado para crianças, com o intuito de vender para elas.
Embora quem efetivamente compra o produto ou o serviço sejam os pais ou os responsáveis, antigamente o foco da comunicação era a criança, o verdadeiro consumidor, ficando os pais apenas como tomadores de decisão.
Perceba que há uma diferença entre ter produtos para o público infantil e fazer publicidade para as crianças sobre produtos que são para elas.
É possível fazer uma comunicação voltada para os pais sentirem necessidade de comprar determinado produto ou serviço para seus filhos e isso caracteriza publicidade infantil.
Os impactos dessa publicidade no público infantil
Devido à hipervulnerabilidade das crianças, o impacto que uma propaganda pode causar nelas é muito maior do que em um adulto. É por isso que a publicidade infantil é tão polêmica.
Segundo especialistas do Conanda (Conselho Nacional dos Direitos da Criança e do Adolescente), a publicidade infantil ignora a autoridade dos pais e pode até se sobrepor a ela, ao procurar preencher espaços durante o tempo em que a criança não está sob supervisão direta dos pais ou outros parentes.
Um assunto tão polêmico só poderia estar associado ao que a sociedade tem de melhor. Preservar as crianças é zelar também pelo futuro de uma sociedade mais crítica, ao passo que na idade correta já terá o discernimento de entender o objetivo que músicas, imagens, vídeos e brindes velam.
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